Aqui presto a minha homenagem a este grande surfista que nos deixou aos 32 anos de idade...
3 de novembro de 2010
25 de setembro de 2010
Canal do Panamá



Foram diversos os navegadores, ao longo da História, que procuraram uma passagem entre os Oceanos Atlântico e Pacífico. O português Fernão Magalhães, ao serviço da Coroa Espanhola, descobriu, em 1520, um estreito que recebeu o seu nome (estreito de Magalhães). A partir de então, a ligação entre os dois oceanos tornava-se possível, através de uma viagem que era longa, demorada e arriscada, levando a que se pensasse na abertura de um canal que os unisse.

Em 1878, o francês Ferdinand de Lesseps, construtor do canal de Suez, obteve uma concessão do governo da Colômbia, a quem a região pertencia na época, autorizando a sua empresa a iniciar as obras de abertura do canal.




Quando as lutas começaram, Roosevelt ordenou à Marinha para estacionar navios de guerra perto da costa panamenha para "exercícios de treino". Muitos argumentam que o medo de uma guerra contra os Estados Unidos obrigou os colombianos a evitarem uma oposição séria ao movimento de independência. Os panamenhos vitoriosos devolveram o favor a Roosevelt permitindo aos Estados Unidos o controle da Zona do canal do Panamá em 23 de Fevereiro de 1904 por 10 milhões de dólares (como previsto no Tratado Hay-Bunau-Varilla, assinado em 18 de Novembro de 1903) e de uma renda anual de 250 mil dólares a partir de 1913.
O primeiro engenheiro-chefe do projecto foi John Findlay Wallace. Prejudicado pelas doenças e pela escassa organização, sem condições de trabalho, acabou por se demitir após um ano.






O Panamá tem, desde então, melhorado o Canal, batendo recordes de tráfego, financeiros e de segurança ano após ano. O Canal do Panamá foi declarado uma das Sete maravilhas do Mundo Moderno pela Sociedade Norte Americana de Engenheiros Civis.
16 de setembro de 2010
Pororoca

Pororoca é um fenómeno natural caracterizado por grandes e violentas ondas que são formadas a partir do encontro das águas do mar com as águas do rio. Existem várias explicações para este fenómeno, mas a principal diz que sua causa deve-se à mudança das fases da lua, principalmente nos equinócios, o que aumenta a propensão da massa líquida dos oceanos proporcionando grande ruído.
Na região Amazónica, ocorre esta elevação de água que chega aos 6 metros de altura e a uma velocidade de 30 quilómetros por hora. Pode-se prever uma pororoca com duas horas de antecedência, pois a força da água provoca um ruído muito forte e inconfundível.
Momentos antes da sua chegada o ruído pára e reina o silêncio. Este é o sinal de que é melhor procurar um local seguro para que a força da água não cause nenhum estrago. Hoje, a pororoca tornou-se atracção turística. Realizam-se campeonatos de surf na pororoca onde o vencedor é aquele que permanece mais tempo na onda.
Na região Amazónica, ocorre esta elevação de água que chega aos 6 metros de altura e a uma velocidade de 30 quilómetros por hora. Pode-se prever uma pororoca com duas horas de antecedência, pois a força da água provoca um ruído muito forte e inconfundível.
Momentos antes da sua chegada o ruído pára e reina o silêncio. Este é o sinal de que é melhor procurar um local seguro para que a força da água não cause nenhum estrago. Hoje, a pororoca tornou-se atracção turística. Realizam-se campeonatos de surf na pororoca onde o vencedor é aquele que permanece mais tempo na onda.
7 de setembro de 2010
Yo-yo

A história deste brinquedo é bem antiga e misteriosa. Não se sabe bem ao certo onde nasceu o yo-yo, sendo cogitados como prováveis "berços" a Grécia, a China ou as Filipinas. Alguns yo-yo´s antigos foram encontrados na Grécia, datados de 2500 anos, utilizando blocos de barro. Nas Filipinas, os nativos utilizavam o yo-yo como arma e instrumento de caça, sendo colocadas duas pedras em vez de discos e uma corda até seis metros.

O yo-yo, tal como conhecemos actualmente, surgiu nas Filipinas, onde é um brinquedo muito popular entre as crianças. A palavra " yo-yo " vem do filipino e quer dizer "volte aqui".
Foi só em 1928, no entanto, que o yo-yo começou a ser popular no resto do mundo, quando um filipino, Pedro Flores, levou o yo-yo para os Estados Unidos e começou a comercializá-lo.
Pouco tempo depois, o empresário Donald F. Duncan Sr., impressionado com a popularidade desse simples objecto, comprou a empresa de Pedro Flores e transformou-a na Duncan Company, que passaria a ser a responsável pela imensa popularização do yo-yo nas décadas seguinte. Em 1962, só a Duncan chegou a vender 45 milhões de yo-yo's nos Estados Unidos, onde a população de crianças era de apenas 40 milhões.
Nos últimos 20 anos, a tecnologia vem mudando os yo-yo's. Nos anos 80, foram criados os yo-yo's "inteligentes" que retornavam para a mão do dono automaticamente e nos anos 90 o uso de rolamentos nos yo-yo's resultou numa evolução inédita nas manobras realizadas.
Os yo-yo's atuais empregam tecnologia de ponta, a madeira e plástico utilizados há decadas foram substituídos por novos materiais, como o aço, o alumínio e o policarbonato.
Xavantes

Actualmente, a sua população é composta por 10 mil pessoas e está em crescimento. A sua língua é o Aqüem que é proveniente do Macro-jê e tinham como actividade predominante, até à segunda metade do século XX, a caça, a pesca e a colheita de frutos e palmeiras.

Houve tentativas de integração com a sociedade brasileira em meados do século XIX, mas optaram por distanciar-se migrando, entre 1830 e 1860, em direcção ao actual estado do Mato Grosso, onde viveram sem serem intensivamente assediados até à década de 30 do século passado.
Na década de 90, os Xavantes tiveram várias experiências novas com os "estrangeiros", como um intercâmbio realizado com a Alemanha, a implementação de um projecto de educação bilíngüe e uma parceria musical com a banda de rock Sepultura, no álbum "Roots".


A sua tradição tem uma maneira própria de ser transmitida e transformada, através de relatos, rituais e ensinamentos. A escrita é uma necessidade a que o povo Xavante se adaptou, com o intuito de reivindicar o seu espaço na sociedade nacional e internacional.

Desde pequenos os meninos formam grupos de idade semelhante. Quando chega o momento certo, os mais velhos decidem a entrada no Hö (casa tradicional, especialmente construída numa das extremidades do semicírculo da aldeia, para a reclusão dos wapté durante o período de iniciação para a fase adulta), onde os meninos vão viver reclusos, durante cinco anos, até ao momento de casar com uma moça escolhida para ele. Antes de os meninos entrarem para o Hö, acontece a cerimónia do Oi'o, em que os meninos demonstram a sua coragem, os seus medos e as suas fraquezas através da luta entre eles.

Após os cinco anos há uma festa na aldeia, chamada Danhono, onde a orelha dos jovens é furada com um osso de onça parda. Após o ritual, os jovens passam a ser considerados adultos e voltam ao convívio social com a tribo.

2 de setembro de 2010
Grande Barreira de Coral


Há muitos tipos diferentes de corais, alguns crescem lentamente e vivem centenas de anos, outros crescem mais rápido. As cores dos corais são criadas por algas, e apenas os corais vivos são coloridos – os mortos são brancos.
24 de julho de 2010
Sporting







Futebol, esgrima, ténis, corridas, saltos, festas sociais e piqueniques foram as principais actividades dinamizadas pelo novo clube durante os primeiros dois anos de existência.

Da turbulência nasceu uma cisão. José Gavazzo demitiu-se, acompanhado por mais cerca de duas dezenas de membros. Um deles foi José Alvalade que, sem demora, anunciou: «Vou ter com o meu avô e ele me dará dinheiro para fazer outro Clube.»

Em 14 de Abril de 1906 a recém-criada colectividade adoptou a designação provisória de Campo Grande Sporting Club. A 1 de Julho do mesmo ano, por sugestão de António Félix da Costa Júnior, passou a chamar-se Sporting Clube de Portugal. Em Julho de 1920, por proposta de Nuno Soares Júnior, a Assembleia Geral adoptou a data de 1 de Julho de 1906 como a da fundação oficial do Sporting. Foram 18 os fundadores a quem se deve essa enorme gesta que agora celebra um século.

Nesses dias de 1906 ficou traçado o caminho: futebol sim, mas eclectismo também, correspondendo à vocação atlética multidisciplinar de alguns dos seus fundadores. Eles eram ao mesmo tempo dirigentes e atletas, jogavam futebol, faziam atletismo, praticavam ténis, tracção à corda, esgrima, críquete, ginástica, hóquei em campo...


A 3 de Fevereiro de 1907 realizou-se o primeiro jogo de futebol do Sporting. Não se pode dizer que tenha estado à altura dos êxitos vindouros: derrota por 5-1, em segundas categorias, frente ao Cruz Negra, em partida disputada em Alcântara. Do lado dos vencedores jogaram alguns desportistas que depois ingressaram no Sporting: Alípio da Motta Veiga, Octávio Teixeira Bastos, António das Neves Vital, entre outros. D. João de Vila Franca marcou o golo de honra desse jogo, que assim se tornou o primeiro da História do Sporting.


O clube já dispunha, nessa altura, daquele que era considerado o melhor campo de Portugal, no Sítio das Mouras. Localizava-se no nº 73 da então Alameda do Lumiar, hoje Alameda das Linhas de Torres, em terrenos disponibilizados pelo Visconde de Alvalade na sua quinta. Começou a funcionar ainda em Maio de 1906 e foi melhorado logo em 1907. O complexo desportivo integrava campo de futebol, pista de atletismo, dois campos de ténis, pavilhão com chuveiros e banhos de imersão e até uma cozinha. Um luxo para o tempo.
Em 1910 o eclectismo estava enraizado. O Sporting evidenciava-se em ténis por equipas e ganhou os títulos do salto à vara, do lançamento do peso e do salto em comprimento. Este foi o ano em que José Alvalade assumiu a presidência, que manteve até 1916.


Numa modalidade muito em voga à época, a luta de tracção à corda, o Sporting revelou-se a grande potência: nunca foi derrotado enquanto se realizaram competições da especialidade.






O lendário avançado-centro Fernando Peyroteo, que ingressara no Sporting em 1937, emergiu em 1938 como melhor marcador do Campeonato da I Liga, com 34 golos. Ele viria a ser uma figura central dos anos de ouro que se seguiram.


Além dos campeonatos nacionais e das taças de Portugal, as equipas do Sporting somaram vitórias em iniciativas pontuais como a taça “O Século”, competição suprimida sem explicações depois de os “leões” terem conquistado os dois primeiros monumentais troféus, e a taça Império.
Esses tempos foram de tal maneira impressionantes aquém e além-fronteiras que, apesar de não ser então campeão nacional em título, o Sporting foi convidado para participar na primeira edição da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1955-56. Foi pena que a UEFA não tivesse lançado a competição alguns anos mais cedo... Para a História fica ainda o facto de o Sporting ter inaugurado a Taça dos Campeões num jogo com o Partizan de Belgrado (3-3), no Estádio Nacional. João Martins marcou o primeiro golo desta histórica e hoje milionária competição.

Em 1955 José Travassos foi o primeiro futebolista português a ser convocado para uma Selecção da Europa. Jogou em Belfast perante a equipa da Grã-Bretanha e mereceu referências muito elogiosas da imprensa internacional, assim conquistando para sempre o cognome de “Zé da Europa”.
A depois célebre escola de futebol do Sporting começava já a marcar posição. O clube ganhou o primeiro Campeonato Nacional de Juniores, disputado em 1938-39 e, até 1960, repetiu a façanha em 45-46, 47-48 e 55-56.
Francisco Inácio venceu a Volta a Portugal em 1941, mas os títulos nacionais em estrada e em pista vão bastante para além disso.
De notar que em 1945 o Sporting fundou as primeiras escolas de natação em Portugal, “país de marinheiros” onde mal se nadava. O Sporting já fora pioneiro ao abrir um posto náutico no início dos anos vinte, daí as vitórias em pólo aquático nos primeiros anos da modalidade.
Em 1941 começou a era dos títulos em andebol, com a vitória no Campeonato Regional na variante de Onze, a que existia ao tempo, jogada em campos de futebol. A série de vitórias nacionais no andebol de sete foi inaugurada em 1951-52 e os 18 títulos somados até ao momento não estão ameaçados por qualquer concorrente, seja ele de longa ou fresca data.


A 6 de Junho de 1960, o Sporting foi declarado Instituição de Utilidade Pública.
Manuel Faria, fundista de grande prestígio, antecessor de Manuel de Oliveira, Carlos Lopes, Fernando Mamede e dos irmãos Castro, venceu as famosas corridas de São Silvestre de São Paulo em 1957 e 1958, até então os maiores feitos do atletismo português juntamente com o quarto lugar do saltador em comprimento Álvaro Dias no Campeonato da Europa.

Com a extinção da Taça das Taças na temporada de 1998-99 e respectiva fusão com a Taça UEFA, o Sporting tornou-se assim o único clube português a poder ostentar este título histórico.

Em 1974, com 46 golos, Hector Yazalde, ponta-de-lança do Sporting, conquistou a Bota de Ouro dos goleadores europeus. O seu recorde ainda hoje se mantém. Em 2002, Mário Jardel tornou-se o segundo jogador do Sporting a conquistar essa distinção europeia.
No hóquei em patins o Sporting registou uma gloriosa vaga europeia entre 1975 e 1990, com uma Taça dos Campeões Europeus – era a melhor equipa do mundo na altura –, três Taças das Taças e uma Taça CERS.


No ano 2000, a equipa de atletismo do Sporting venceu a Taça dos Clubes Campeões Europeus em pista, feito único no desporto português que foi conseguido sobre uma equipa russa que era praticamente a selecção nacional de uma das potências mundiais e olímpicas da modalidade. O glorioso triunfo foi consolidado por mais três terceiros lugares na mesma prova, confirmando o Sporting como um dos maiores e mais consistentes clubes europeus da modalidade olímpica por excelência, mantendo as equipas masculina e feminina no escalão máximo continental. Depois de Carlos Lopes, Fernando Mamede e os irmãos Castro, todos eles com medalhas e recordes internacionais, Rui Silva, Naide Gomes, Francis Obikwelu, o homem mais veloz da Europa, Yuri Bilonog e Ionela Tirlea são atletas da geração do centenário com expressão mundial que interpretam a vocação ganhadora do Sporting além-fronteiras.
João Roque, Leonel Miranda, Joaquim Agostinho e Marco Chagas, entre outros, brilharam no ciclismo, em estradas portuguesas e estrangeiras. Agostinho – terceiro lugar numa Volta à França, segundo numa Volta a Espanha, vencedor de três Voltas a Portugal – morreu a 10 de Maio de 1984, na sequência de uma queda provocada por um cão quando seguia com a camisola amarela na Volta ao Algarve, em representação do Sporting. O seu nome está perpetuado numa curva da terrível escalada do Alpe D'Huez, na Volta à França, como preito à épica vitória do ciclista português e sportinguista nessa mítica etapa.
O ténis de mesa do Sporting amealhou títulos nacionais numa quantidade recorde insuperável a curto prazo. Entre 1984-85 e 1994-95 ganhou 11 Campeonatos Nacionais consecutivos e desde o início da competição, nos anos quarenta, até à actualidade já soma 28 títulos máximos ao nível de equipas.
No bilhar, os representantes do Sporting assumiram igualmente nível europeu, em termos individuais e colectivos.

No âmbito do processo transformador o Sporting avançou de maneira determinada, e ainda antes de Portugal se abalançar na candidatura à organização do Euro 2004, para a modernização de infraestruturas.

Em 2002 entrou em funcionamento a Academia Sporting, no concelho de Alcochete, um empreendimento a que corresponde um grande esforço para aprofundar a capacidade e a qualidade desde sempre revelada pela famosa escola de talentos do Sporting e que proporciona excelentes condições de trabalho ao futebol profissional.
Em torno do novo Estádio cresceu entretanto o Complexo Alvalade XXI, que reforça a sua multifuncionalidade. A zona onde o Sporting nasceu, se engrandeceu e onde continua a viver foi valorizada, deste modo, com o Edifício Visconde de Alvalade, que alberga a maioria dos serviços do Clube e respectivas empresas; o Edifício Multidesportivo, “casa” do eclectismo que o Sporting continua a manter desde a fundação; o Alvaláxia, centro comercial, cultural e lúdico por onde passam milhares e milhares de pessoas por dia, e não apenas em dias de jogos de futebol; uma Clínica Médica; um Health Club; um Centro de Dia, expressão solidária do Sporting através dos “Leões de Portugal”; e o Mundo Sporting, o novo museu do Clube, o lugar onde sportinguistas e adeptos do desporto podem sentir ao vivo cem anos de uma história fabulosa.
Em 2000, através de uma campanha seguida apaixonadamente por sócios e adeptos, o Sporting voltou a conquistar o Campeonato Nacional de Futebol depois de 17 anos de interrupção. Ao jogo derradeiro, vitória por 4-0 no terreno do Salgueiros, seguiu-se uma festa de âmbito nacional, estendida a todos os sítios do mundo onde há portugueses, que não teve paralelo até hoje, a não ser na que foi proporcionada pelo segundo título nacional em três anos, o de 2002. Uma Taça de Portugal e uma Supertaça Nacional reforçaram a nova dinâmica do futebol do Sporting dentro do ciclo transformador e que teve expressão de relevo mundial em 2005 com a chegada à final da Taça UEFA através de um percurso empolgante. O novo Estádio José Alvalade viveu uma jornada de alto nível em 18 de Maio de 2005: o Sporting perdeu por 1-3 com o CSKA de Moscovo ao cabo de 14 jogos nos quais espalhou a qualidade do seu futebol através da Europa, mas o inêxito derradeiro não apaga a importância da campanha.
À entrada do segundo século de vida o Sporting revela uma invejável saúde desportiva geral que reforça o excelente trabalho que o futebol tem realizado na última década, em todos os escalões, e que continua a dar frutos e títulos.


Ao mesmo tempo que os atletas sportinguistas lutam pela vitória em todas as frentes, as comemorações do Centenário coincidem com esforços permanentes dos dirigentes de modo a que o Clube esteja cada vez mais preparado para os desafios do presente e do futuro, capaz de viver com as próprias forças. Um caminho ambicioso que se vem concretizando passo a passo, com a necessária consistência.


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